28 agosto, 2007

A dieta é fodástica...

Encontrei uma alternativa legal pro cereal em barra nosso de cada dia ali na lancheria do prédio 30, da engenharia: Um potinho bem generoso de iogurte desnatado. Tem de baunilha, mamão e outras coisinhas gostosas. E o melhor? 100 calorias por potinho.

mas...

Admito que faria qualquer coisa por um cookie repleto de gotas de chocolate e gorduras trans.

26 agosto, 2007

So boring

Tem um motivo pra eu não estar escrevendo. Um motivo besta, mas no fundo, motivo que é motivo, é besta.
Existem coisas que impulsionam uma pessoa a escrever. Geralmente é o assunto que anda com mais freqüência pela cabeça de quem escreve. E eu não quero chatear ninguém escrevendo sobre como é fodástica a dieta que eu estou fazendo e como aprender a programar em Java tá sendo (até o presente momento) ótimo e...

Sendo assim, e porque eu sei que ficar lendo sobre isso é uó ficamos por aqui.

25 agosto, 2007

Como tratar de um homem gripado em 5 lições

1. A primeira e complexa parte trata sobre como você, mulher prática, forte e experiente, tentará colocar na bela cabecinha do seu namorado/marido/pai/filho que não, ele não é o primeiro ser na face da terra a sofrer de gripe. E ofereça uma aspirina.

2. Numa das 321 vezes em que vc disser que todo mundo fica gripado o tempo todo, provavelmente ele dirá que é diferente, que nunca sentiu um mal-estar tão grande antes. Você saberá que entrou na segunda etapa quando ele disser "Eu vou morrer disso e vc nem aí!". É quando vc dirá, calmamente, que dificilmente ele morrerá disso e... Er.. Calma, meu bem, vou refazer a frase: Você não vai morrer disso. Nunca. Jamais. E ofereça uma canja.

3. A terceira etapa é exclusiva para esposas e namoradas. Você que está tratando da gripe do rebento, sinta-se honrada, pois um dia ele proferirá a seguinte frase, em tom fanho-choroso, para a namorada/esposa: "Liga pra minha mãe. Ela vai saber o que eu preciso fazer." Sem querer entrar em discussões, vc liga. Quando ele perguntar o que ela disse que ele precisa fazer, você, ternamente, responde: "Crescer." Ofereça repouso.

4. A quarta etapa é um tanto quanto difícil, pois já aviso que será extremamente complicado arrancar o telefone da mão do enfermo, que tentará desesperadamente ligar para o serviço de ambulâncias mais rápido. Enquanto corta os fios do telefone da casa, aproveite e conte a terrível história do homem que entrou no hospital com gripe e saiu de lá sem os rins. Ofereça a eutanásia.

5. Pois bem, se vc passou pelas 4 etapas anteriores, com certeza agora vc terá ao seu lado um homem muito melhor, mas muito emburrado. Ofereça chá. Com sonífero. E tenha uma ótima noite.

23 agosto, 2007

Observações importantes sobre a Puc

* Quem construiu a Facin assistiu muito OZ pra conseguir recriar tão bem aquele estilo arena-super-iluminada.


* Eu tenho um colega idêntico ao Frodo. IDÊNTICO!


* Conheci o cara-sem-timing, que é a evolução do mala-escoteiro:
Professor: Então isso são atributos. Se a gente usar um carro por exemplo, quais são os atributos?
- Pneus.
- Volante.
- Rodas.
Professor: Isso... Agora se a gente considerar isso tudo como sendo atributos, os métodos...
Cara-sem-timing: Bancos.
Professor: (...) É...
Cara-sem-timing: Farol.
Professor: (...)

Não para por aí, não:

Professor: Se tem uma coisa que me irrita no banco é aquele negócio de chegar lá, fazer todo o processo pra sacar 650 reais e lá na última tecla, o sistema informa que não é possível.
- Bah, irritante.
- É mesmo...
Professor: Pois é. Vocês estão vendo aquele parêntese ali? Ele indica que...
Cara-sem-timing-nenhum: Aí tem que passar o cartão de novo, colocar a senha de novo...
Professor:... Hum... é... é isso aí...

19 agosto, 2007

Ele vai

Ele toma banho, escova os dentes.
E eu, no meu ritual de sempre,
escondo cada vestígio dele pra não encontrar quando entrar no quarto sozinha.
Enquanto ele manda beijos, beijos, beijos pela rua, até sumir,
eu fico parada no portão, de pijama, no frio, chorando e rindo.
Não é impressão sentir o frio ainda mais frio.
E eu choro.
Mesmo sabendo que daqui a duas semanas ele volta.
Amo.
Mas nem sempre é tão legal quanto você vê por aí.

18 agosto, 2007

Deus é mais

- Meu nome é Daniela.
- Oi, Danielaaa!
- Faz sete dias que não ingiro carboidratos.
- (Som de palmas).

Tô me sentindo.

15 agosto, 2007

Ontem foi o meu primeiro dia na Puc.

Passei na biblioteca e quase tive um treco: Alguém, por favor, me diga onde estão os livros! Certo que tem um esqueminha na entrada tipo detector de metais, escadas rolantes e toda essa coisa de "Uau, que mudérno", mas onde, eu disse, onde estão os livros, minha gente?
O sistema de busca deles tem figurinha pra mostrar onde o livro se localiza na estante, mas poxa, isso seria útil na Unisinos que tem zilhõeees de livros, mas lá? Desnecessário.
E que porra é essa de uma, eu disse UMA, estante de "literatura de lazer"? Só pode ser sacanagem comigo.

Mas tudo bem, eu aguento, até porque a funcionária querida da biblioteca disse que o acervo vai aumentar nessa reforma toda que eles estão fazendo por lá.
Portanto, esperemos.

E agora tenho que correr porque a vida de quem faz todas as cadeiras, está com mil matérias atrasadas e precisa de 75% de aproveitamento é deveras difícil...

10 agosto, 2007

Aprovada

Como eu disse pro meu conselheiro para assuntos jurídicos dia desses, não podia ser tão difícil assim comprovar a verdade.
Bom, difícil é fato que foi. Também é fato que deixamos uma nem tão módica quantia no tabelionato e outros tantos reais numa das lancherias da Puc, para alimentar o vício do Arno em chocolate quente, mas valeu a pena. Tudo valeu a pena.
Não escondo que estou tendo aquele anti-clímax que às vezes me acomete quando consigo alguma coisa pela qual lutei muito, mas de qualquer forma, estou muito orgulhosa de mim e orgulhosa por estar rodeada de pessoas que compraram comigo a briga contra a burocracia, como a mãe, o Arno, a Amanda, a Rejane, que soube entender o significado dessa bolsa, o professor Maurício, que me fez lembrar daquela indignação que faz com que nos tornemos os donos da verdade naquilo em que empregamos nosso empenho, as gurias que trabalham com a mãe, Lílian, Leni, Helena, Alexandra, Carmem, que abreviaram o horário do almoço e enfrentaram o cartório lotado e as pessoas mil que torceram pra tudo dar certo.

Sempre é bom ganhar uma batalha.
Melhor ainda é saber que se pode contar com tantos aliados.

08 agosto, 2007

\o/

Vô voltou pra casa no domingo e ontem estava melhor do que ontem, quando esteve melhor do que na segunda e... Bom, deu pra entender que ele está melhorando muito a cada dia e eu estou aqui escrevendo enquanto faço a janta que ele pediu: Umas batatinhas fritas, arroz e bife picadinho.

Outra coisa: Eu volto pra contar sobre o inacreditável (mesmo) sonho de chokito que comi lá pelas bandas do Bom Fim...

Outra outra coisa: Meu ombro dói. E dói tanto que está me impedindo de fazer certas funções básicas como digitar e fechar o sutiã, por exemplo.

03 agosto, 2007

Via crucis da papelada, a saga continua

Pois é. Vc não pensava que seria tão fácil e que já estava tudo acertado pra eu estudar na PUC, né? Ou pensava?... Pensava?! Tipo, desculpa, mas vc não tem o ceticismo necessário pra sobreviver aqui. Conselho: Mude pra Pokemonlândia.

Agora, falando sério. Noite passada dormi tão bem, mas tão bem que nem o meu nariz congestionou. Em conseqüência, até meu namorado dormiu bem, porque não emiti ruídos de trator. Eu, certamente, dormiria feliz até às 11h com aquela chuvinha boa, mas precisava levar o tio na Previdência Social, então acabei resumindo o sono e acordando às nove e meia. Quando voltamos da Previdência (aqui omito o fato do quanto me revolta a burocracia que é aposentar definitivamente uma pessoa que mal tem condições de entrar na Agência da Previdência, quanto mais trabalhar), o Arno encarou um almocinho feito pela minha prima e eu tomei só café (não imite meus maus hábitos alimentares). Lavei a louça, o Arno assistiu os desenhos dele, baixou um programa muito legal pra ver tv no computador que só passa Band e Al-Jazeera e depois disso (a gente nem acreditou) dormimos até às 15h. Correria, claro, porque a gente ainda precisava ir lá em São Leopoldo pro Arno acertar o curso que ele vai fazer na Unisinos. Na volta, ele comprou uma cuca de ricota que quando vi, admito, torci o nariz. Três pedações depois, admito, é uma delícia.

Daí eu vinha falando pro Arno o quanto é maravilhoso passar o dia sem precisar pensar em declarações, ver o quanto minha carteira de identidade fica ainda mais horrível no xerox, assinaturas, idas ao cartório, mas foi só entrar em casa pra minha prima dizer que eles tinham ligado da Puc pedindo mais um monte de coisas... e que preciso entregar essas coisas até dia 8. Entre elas, estão a cópia da separação judicial dos meus pais (Que adivinha? Não existe, porque eles não são divorciados, e sim separados há 12 anos), documentos do meu pai, que já comprovei, não me ajuda em nada, não mora com a gente e não tem nada a ver comigo ou com a minha família há ótimos 12 anos, thanks god. A melhor parte foi quando a mãe ligou pra avisar ele de que eu preciso dessa documentação e ele suspeitou que eu estivesse arquitetando um plano maligno pra ferrar ele bonito processá-lo por causa de uma pensão que nem sequer faço questão de receber.
Então, é isso. Segunda-feira, a correria recomeça com tudo.
Be prepared.

02 agosto, 2007

O fim (oficial?) da via crucis

Juro que estava bem mais calma hoje. Noite passada, deitei na cama e dormi como um trator. Sim, porque, de acordo com o Arno, ronquei horrores, devido ao meu nariz completamente congestionado e ao cansaço desses dias loucos. Acordei bem, tomei um banho quentinho, comi granola com iogurte e banana picada (Bah! Sério?! Que novidade!), almocei um nada, a tia e o Arno foram buscar o carro no conserto e depois saímos eu, a mãe, a tia e o Arno pra ir até o HPS ver o vô, - que vai receber alta sábado!! (momento pulinhos de felicidade) - levar a vó no cartório pra assinar um dos 1457 papéis que eu preciso e depois juntar tudo e tocar fogo levar na Puc. Sim, esse seria o plano original, mas não esqueçamos que esse blog é meu, lembra? Eu, a Dani do pneu furado, do policial comédia da delegacia, do cogumelo de fumaça e blablabla. Situados que estamos, continuemos.
Chegamos no HPS, demos um oizinho pro vô e recebemos a notícia de que ele tentou fazer o que nem os detentos que estão internados na mesma ala que ele ousariam: Fugir. Contou a vó que ela chegou no hospital de manhã e ouviu de um dos seus novos amigos com ampla ficha criminal, o Bira:
- Tia! O vô tentou fugir essa madrugada!
O Bira é um presidiário que dia desses, ao me ver colocando sal na sopa do vô começou a falar "Hmm... hoje eu quero tomar sopinha. Tô doentinho". Morram de inveja do meu admirador-vida-bandida.
Depois as enfermeiras confirmaram a história:
- Ahan! O Bira viu ele tentando sair da cama e gritou pra gente "O vô tá tentando escapar!"
Tipo, certeza que o vô deve ter ficado muito puto com ele.

Depois da visita, documentação da Puc prontinha, entramos todos no carro para... descobrir que o cabo do acelarador (prazer, Dani) tinha arrebentado. Não tenho a menor vergonha de dizer que abandonei o barco. E levei o Arno junto comigo. Deixamos a mãe e a tia no carro esperando o socorro mecânico do meu tio e pegamos uma lotação pra Puc. Lá, obtive, mais uma vez, a confirmação de que eu tenho um SENHOR senso de direção (só entrei na Puc duas vezes, a primeira em 2001 e a segunda há oito dias) e encontrei rapidinho o prédio e a sala que fica o pessoal responsável pelo Prouni. Fiz o pré-cadastro no site deles e o atendente me disse que ele ia me pedir os documentos um por um e eu entregaria, passando pelas trocentas declarações que eu tinha. Pasmo com a papelada completíssima que eu levei, ele comentou com o colega dele lá:
- Bah... Eu queria que todos que eu atendi fossem que nem ela. Tem tudo aqui!
Sei lá... interpretei como um bom sinal, mas não vou me empolgar, não. Melhor esperar o resultado.

Saímos da Puc às sete da noite, pegamos o ônibus até o HPS, onde ainda estavam a mãe, a tia e o cabo do acelerador gentilmente amarrado com um barbante pelo meu tio, que dever ser um mecânico certificado pela... sei lá... Hot Wheels? Olha, de mecânica eu entendo o seguinte: Carro tem quatro rodas, um volante e anda por mágica. Pronto, acabou. Mas, pelo que eu pude entender, quando vc empurra o pedal do acelarador, vc puxa esse maldito cabo, que faz a aceleração. Como o cabo estava rompido, o tio amarrou um barbante, que matinha o carro acelerado permanentemente em espantosos... 10 km/h. Prestenção: Se vc sabe o que é cruzar a Venâncio Aires e a Osvaldo Aranha a 10km/h, com chuva, e andar na freeway a 35 km/h, no máximo, me avisa que precisamos fundar um grupo de apoio pra nos livrar do trauma, ok? Pra vc que não tem idéia do que é, te digo que é uma coisa mais ou menos assim: Dani olhando pela janela: Oi, árvore... meia-hora depois... tchau, árvore. Quase duas horas pra fazer o percurso que geralmente fazemos em trinta minutos.

Blog atualizado, documentação entregue, agora só quero minha cama. Por uns três dias, no mínimo.

01 agosto, 2007

Estresse-estresse-estresse

De tão atarantada, tô atarantando um monte de gente pra, sei lá... formarmos uma frente unida de indignação ou coisa que o valha.
Reconheço que ando muito foda ultimamente. O nível de nervosismo chegou a tal limite que minha velha conhecida, dona Herpes, veio com tudo: Três de uma só vez, todas ao mesmo tempo. Muito legal ver a união entre os iguais. Tudo isso porque os dias estão o caos. Ontem, por exemplo, foi lindo. Estava eu juntando os documentos, conferindo, quando dei por falta da carteira de trabalho da mãe, que é fundamental pra comprovação de renda e tal. Procurei, procurei, rezei pra São Longuinho, procurei, ameacei São Longuinho com a tortura-das-farpas-de-madeira-sob-as-unhas-do-Sayid e nada de São Longuinho, que a essas horas devia estar rindo pencas da minha atual ausência de auto-controle e foco. Prestes a ter um ataque, liguei pra mãe pensando que, poxa, claro que ela deve saber, né? Nhá! Claro que não sabia! Nem tinha idéia! Foi o que bastou para as minhas mãos ficarem geladas, meu rosto quente e vermelho, eu começar a tremer toda e lutar pra não explodir toda a região metropolitana de forma que se vc quisesse saber onde eu moro, bastava seguir o cogumelo de fumaça. Mas tudo bem, aos trancos, o dia passou, a carteira de trabalho foi localizada e o sol se pôs sem grandes contratempos.

Daí hoje, que seria o dia (atenção ao "seria") o dia de levar toda a papelada na Puc, ou melhor, na hora em que eu estava indo levar a papelada na Puc, o que ocorre? O pneu fura, claro. Mais umas 723 herpes apareceram. Tá, mentira. Pelo menos a parte das 720 herpes. Daí ligo pra minha tia que tinha levado o carro pro conserto, pra minha irmã que teve que fazer as vezes de telefonista, transferindo ligação, pra minha outra tia que tem uma loja de motos, pra minha vó que precisava ir comigo no cartório antes das 5, mas ninguém consegue resolver o problema. Calma, calma, calma. Acabamos decidindo ir na borracharia e esperar até amanhã pra levar a documentação. Parênteses: Borracharia é um território muito masculino, tipo, mais do que mecânica, sabe? Quase não consegui entrar tamanho o nível de testosterona impedindo a passagem.

Então, amanhã é o novo dia D. Ainda preciso tirar uns xerox, esbravejar, dar a 28ª conferida nas coisas todas, comer granola gostosa (tô comendo tantas fibras que acho que há um pulôver dentro do meu estômago), esbravejar, assistir 4400, Dexter, passar pomada de herpes e esbravejar mais um pouco pra depois dormir com os anjos. Encantada com a burocracia, minha gente, é o que estou.