30 maio, 2006

Recapitulando

I will read for food.

Alguma boa idéia?


25 maio, 2006

¬¬

Menino de uns 3 anos distribuindo beijos em um salão de beleza.

Mulher de cabelo vermelho: Me dá um beijo também?
Menino: Não.
Mulher de cabelo vermelho: Por quê?
Menino: Porque nããããão.
A mulher de cabelo vermelho
tira uma bala de dentro da bolsa e diz:
- Ó... eu tenho uma bala...
O menino coloca a mão no bolso e estende uma bala para a mulher.
- Eu também tenho.

E saiu. Todo contente.


22 maio, 2006

Abobrinhas

Mas como uma menina vegetariana & aprendiz de culinarista como yo (sim, isso existe, por favor falem baixo e não atraiam vegans histéricos e/ou carnívoros sociopatas pra cá) ainda não havia descoberto o poder da ABOBRINHA?!

De acordo com esse site, 180g de gramas de abobrinha - mais ou menos uma xícara cheia - tem apenas 20 calorias. Sim, meninas: Eu disse APENAS 20 calorias! Fora que é bom demais!
Inventei uns molhinhos aqui em casa que ficaram uma beleza... - Modéstia volta amanhã - Rá rá... vou comer abobrinha até ficar verde e listrada...

Ah, sim: Por favor, abobrinha com casca! Não tem problema não porque ela é bem macia. Você não vai querer olhar pro prato e pensar que está prestes a comer pepino refogado, né? ;)




20 maio, 2006

Vai um livrinho bom aí?

"Antes de as mulheres terem asas", de
Connie May Fowler

(...) Os olhos dele pareciam nuvens se armando para um forte temporal - sabe aquele olhar de loucura como se a alma de uma pessoa complicada e perseguida tivesse sido forçada para dentro do pequeno espaço no interior das órbitas, lampejando desespero, raiva e dor como uma luz de alerta: Não entre, não atravesse; não tente consolar (...)

(...) Era um vento violento - do tipo que corta por dentro das pessoas, como se o ar estivesse cheio de perigo, de silenciosas navalhas feitas de gelo. O verão se despedaçou aos meus pés. (...)

Mais um? Ok.

"Noite do Oráculo", de Paul Auster

(...) Sabia que ia ter de dizer adeus ao caderno português, mas a menos que fizesse isso em meus termos, ele continuaria a me assombrar como uma derrota moral. Se não por outra coisa, porque sentia que precisava provar a mim mesmo que não era um covarde (...)

(...) Pensamentos são reais. Palavras são reais. Tudo que é humano é real, e às vezes sabemos coisas antes que aconteçam, mesmo sem ter consciência disso. Vivemos no presente, mas o futuro está dentro de nós a todo momento (...)

18 maio, 2006

Pelo bem dos meus antebraços

Quem souber como ler um livro de 940 páginas na cama sem ser esmagado por ele, me avisa?

Sim, a tentação de desmembrá-lo em dez livrinhos de 94 páginas é grande, mas:
- Ele é um livro e merece respeito.
- Ele não é meu.
- Ele é tão, mas tão grande que ganharia de mim fácil, fácil...

Pra constar: A moça que está aqui reclamando é a mesma que já saiu da biblioteca carregando "A Montanha Mágica", do Thomas Mann (960 páginas) e ouviu a seguinte piadinha do bibliotecário:

- Olha o tamanho desse livro! Será que a montanha tá aí dentro?

Rárá...


16 maio, 2006

E diretamente do mundo das idéias...

Morto não fala.

E seguimos... Adoro quando o óbvio faz sentido.


13 maio, 2006

Eu vi.

O colega de trabalho de uma amiga vai até a casa dela nos buscar para uma jantinha na casa de uma outra amiga. Abro a porta e entro no carro enquanto o moço senta à direção. A amiga demora uns segundos antes de abrir a porta, mexendo na bolsa. O suficiente para o colega virar pra mim aflito:

- Será que ela tá esperando eu abrir a porta?

Deu até pena, mas naquele estado de aflição, o coitado nem teve tempo de tomar uma decisão, quanto mais deixar os genes cavalheirísticos agirem. Ela mesma abriu a porta, entrou no carro e ele deu a partida rapidinho num silêncio constrangido.

Quase deu pra ouvir aquele típico "Mulheres...." pairando dentro do carro.

Fico na minha. Se bem conheço meu gênero, a probabilidade da demora dela em abrir a porta ter sido proposital é grande: Os royalties das indiretas são nossos, meninas.


08 maio, 2006

Aspirina Sentimental

- Vai lá. Não vai nem sentir o gosto. Não vai resolver, mas também não vai matar.

- ...

- Respira fundo. Tá ruim? Só porque você quer. Dor tem remédio, sim... Caneca de chá, colo de mãe, panela de brigadeiro? Besteira. A felicidade tá aqui dentro ó.

- ...

- Música? Fatalmente alguma vai te fazer lembrar, vai te fazer chorar e você vai fechar a janela pro sol mais uma vez.

- ...

- Levanta daí, experimenta, só uma vez...

- ...

- Se eu prometo que vai ser a última? Quem sabe. Os tombos estão aí, querida. Mas se nem Merthiolate arde mais, você vai sentir dor pra quê?

- ...

- Fala mais alto, não tô te ouvindo.

- Eu disse que mesmo daqui, do porão do fundo do poço, dá pra ver o céu azulzinho lá em cima...

- ...

- Guarda isso. Eu sei que vai passar.


Matéria na TPM #53: Deixa doer.

03 maio, 2006

Dinâmica nossa de cada dia...

Recebo um e-mail de uma empresa onde já fiz DUAS entrevistas e DUAS dinâmicas de grupo. Seriam três dinâmicas se eu não tivesse dito “não, obrigada” para a quinta ligação que recebi do RH de lá. Daí fico pensando: Já escrevi uma carta simulada para um cliente simulado, já fiz pontinhos em uma folha de papel com um lápis ruim, precisei escolher entre 248 adjetivos, mais adequados a carros do que pessoas, o que melhor ME descrevia, já tive que decidir o que fazer com uma grávida sem plano de saúde. Só não passei pelo incrível teste dos grãos de arroz dentro da garrafa (cortesia da pi). Então, meses depois da última dinâmica, recebo esse e-mail:

Daniela,

Envie seu currículo atualizado. Urgente.

Att.

Se for outra dinâmica, vou começar a acreditar que tenho uma personalidade incrivelmente complexa, constituindo farto material para estudos psicológicos aprofundados. Se não for isso, ao menos vou solicitar que o meu cartão-ponto seja colocado estrategicamente ao lado da sala onde são feitas as dinâmicas... Ah, sim: E que me digam de uma vez por todas o que significa o tal teste da garrafa com grãos de arroz.