10 agosto, 2007

Aprovada

Como eu disse pro meu conselheiro para assuntos jurídicos dia desses, não podia ser tão difícil assim comprovar a verdade.
Bom, difícil é fato que foi. Também é fato que deixamos uma nem tão módica quantia no tabelionato e outros tantos reais numa das lancherias da Puc, para alimentar o vício do Arno em chocolate quente, mas valeu a pena. Tudo valeu a pena.
Não escondo que estou tendo aquele anti-clímax que às vezes me acomete quando consigo alguma coisa pela qual lutei muito, mas de qualquer forma, estou muito orgulhosa de mim e orgulhosa por estar rodeada de pessoas que compraram comigo a briga contra a burocracia, como a mãe, o Arno, a Amanda, a Rejane, que soube entender o significado dessa bolsa, o professor Maurício, que me fez lembrar daquela indignação que faz com que nos tornemos os donos da verdade naquilo em que empregamos nosso empenho, as gurias que trabalham com a mãe, Lílian, Leni, Helena, Alexandra, Carmem, que abreviaram o horário do almoço e enfrentaram o cartório lotado e as pessoas mil que torceram pra tudo dar certo.

Sempre é bom ganhar uma batalha.
Melhor ainda é saber que se pode contar com tantos aliados.