30 dezembro, 2008

30 de Janeiro

Tudo o que foi calmo durante esse ano aqui no trabalho tá sendo descontado hoje. Quatro palavras pra resumir tudo:

Sozinha.Pepinos. Milhares.Socorro.

E pra melhor o ânimo, esse tempinho bunda provavelmente vai perdurar por todo o feriado. Que pretendia passar na praia pegando uma cor (vermelha).

2008, darling, acaba logo?
Esses últimos dias estão sendo de matar cachorro a grito e jacaré a beliscão.

26 dezembro, 2008

Ceia de Natal

A ceia de Natal, como de costume, foi uma orgia gastronômica. Estávamos em quinze pessoas, entre elas, duas crianças que não se podia conter tamanha excitação com os presentes. Antes da ceia, providenciei azeitonas, linguiça calabresa e torradinhas com manteiga e orégano para comer com antepasto de berinjela. O antepasto ficou tão bom, mas tão bom, que quase não sobrou espaço pra ceia. À meia-noite fizemos a entrega dos presentes e, logo depois, fomos para a mesa nos empanturrar com chester, salpicão de frango, arroz à grega, farofa de bacon e calabresa e batatinhas à doré. Depois da ceia, a comilança seguiu com um "buffet" de sobremesas: Pavê de abacaxi, mousse de pêssego com pedaços generosos da fruta, mousse de chocolate com nozes picadinhas, torta de chocolate ao leite e chocolate branco com limão e sagu.

O que resta pro resto da semana? Desintoxicar com muita água e frutas. Até porque semana que vem tem mais ceia.

25 dezembro, 2008



Meu vô fez setenta e seis anos hoje.
Ao acordar, fiz uma gracinha qualquer sobre a idade dele, ao que ele me respondeu:
- Setenta e seis anos. Graças a vocês, que cuidam de mim.

Somos em sete mulheres, numa família de dez pessoas. Poucos são os homens que podem orgulhar-se do fato de ser o homem da vida de sete mulheres. Meu vô é um desses homens.

24 dezembro, 2008

Das considerações infantis

Matheus questiona:

- Tio Arno, vc tá comendo cachorro-quente?
- Aham.
- Com catchup bom e catchup ruim?
- ?
Entro na conversa:
- Qual é o catchup bom?
Matheus aponta pro catchup.
- E o ruim?
Aponta pra mostarda.

22 dezembro, 2008

Agora

No trabalho.
Cercada por uma nuvem de marimbondos assustadores.
Invejem-me.

20 dezembro, 2008

Livrinhos, livrinhos

Esse ano foi meio vergonhoso pra mim no quesito leitura. Em primeiro lugar, porque adoro ler na cama antes de dormir (se o livro for bom avanço pela madrugada, bem contente), um hábito meio incompatível com um namorado que precisa acordar cedo para ir trabalhar. E também por causa do tanto de trabalhos para a faculdade que precisei fazer esse semestre.

Embora a PUC tenha inaugurado uma biblioteca nababesca e faraônica, as poucas vezes que passei por lá foi pra emprestar algum livro técnico, geralmente de Banco de Dados.





Daí que pensei, na semana do Natal, não vou trabalhar por cinco dias, namorado vai pra casa da família e eu vou passar por aqui mesmo. Por que, então, não aproveitar a folga e colocar um pouco das leituras em dia? Dei um pulo na biblioteca (que tem um "quê" de aeroporto, don't ask) e peguei uns livrinhos:

- A Metamorfose, Franz Kafka: Até que enfim preenchi essa lacuna literária.
- Poirot Investiga, Agatha Christie: Sim, fui uma adolescente que leu muuuito Agatha Christie e Poirot sempre foi meu personagem preferido.
- A Sangue Frio, Truman Capote: Outra lacuna literária imperdoável pra quem gosta do gênero.
- O Último Reino, Bernard Cornwell: Adoro uma saga épica. Às vezes um pouco de escapismo é tão bom...

Existem tantos livros bons, tantas histórias legais, pra todos os gostos que juro que não entendo quem diz que não gosta de ler.

19 dezembro, 2008

Constatação

Começo a acreditar que a dieta anda cumprindo seu verdadeiro objetivo: Reeducação alimentar.
Ganhei, no amigo-secreto do trabalho - há 3 dias - uma caixa de Ferrero Rocher, que adoro. E ela ainda está absolutamente intacta.

12 dezembro, 2008

Boca santa

Quando alguém vai fazer um gif da Ana Maria Braga dizendo "Se você desaparecesse da face da terra seria uma coisa maravilhosa pra todo mundo"?

Ótima sugestão de presente de Natal para os desafetos.

10 dezembro, 2008

Sweetest thing

Quão meigo lhe parece falar ao telefone com uma senhorinha beeeem senhorinha que ainda trata moças por "senhorita"?

04 dezembro, 2008

I'll be fine

É muito fácil descobrir se tive uma boa noite de sono. O termômetro é a facilidade com que consigo escovar o cabelo na manhã seguinte.

Explico.

Se eu durmo bem, acordo, não raramente, na mesma posição em que adormeci. Caso contrário, fico me remexendo na cama, puxo as cobertas (o que deixa o meu namorado muito puto comigo), arranco o lençol do colchão, acordo bem antes do nascer do sol e fico ali, quietinha, observando a luminosidade da manhã entrar pelas frestas da janela. Fatalmente, pelo remelexo da noite, meu cabelo amanhece cheio de nós e eu sofro para escová-lo quando levanto da cama.

Poucas coisas me tiram o sono, mas a ansiedade é a minha maior vilã. Se alguma coisa me preocupa, mesmo que racionalmente eu saiba que não vou resolver nada ficando sem dormir ou sofrendo por antecipação, acabo passando por isso. Minha imaginação, foda que só ela, coloca em cena mil probleminhas brotando em volta do Problema, penso, repenso, sofro, me angustio, não durmo, só pra no dia seguinte perceber o tamanho da tempestade que eu armei no famigerado copo d'água.

Sim, tem coisas que só o terapeuta cura, mas se já consegui superar coisas que me faziam mais mal, acho que passar por isso vai ser mais tranquilo. Ainda mais contando com o reforço mal-humorado do namorado dizendo "Friiiiioooooooo!" durante a noite.

03 dezembro, 2008

Acho que não contei aqui sobre o dia em que fui chamada de mal educada na parada de ônibus por uma bruxa velha porque entrei no ônibus primeiro do que a tal bruxa velha que, supostamente, estava lá antes do que eu.

Tipo, aquele ponto de ônibus não tem fila, muito menos senha.

Quem é que chega na parada, olha o povo que tá lá e pensa "tá, eu cheguei depois do guri com camiseta do nirvana e do amigos do guri com camiseta do nirvana, da tia com sacola do BIG, do homem com caspa, do velhinho com pente no bolso da camisa, da guria emo, da mãe da guria emo e da mulher com cabelo laranja"?

Fora que o ônibus chega ali vazio, de humano dentro dele, só o motorista.

Certo, partimos do princípio de que a bruxa velha queria barraco, mas:

1. Não bato palma pra maluco dançar;
2. Embora eu saiba que tenho estado operando com tolerância -1 ultimamente, não discuto com quem fala "plobrema". Eu preciso manter um certo nível, né?

Pois bem.

A mesma bruxa velha, ontem, quando o ônibus que ela ia pegar estacionou atrás de um outro, saiu correndo e atropelando todo mundo na calçada muito bonitamente, sem nem ao menos pedir desculpas pelos esbarrões que ela e sua bolsa gigante deram nas pessoas.

Um verdadeiro exemplo de boa educação.