03 dezembro, 2008

Acho que não contei aqui sobre o dia em que fui chamada de mal educada na parada de ônibus por uma bruxa velha porque entrei no ônibus primeiro do que a tal bruxa velha que, supostamente, estava lá antes do que eu.

Tipo, aquele ponto de ônibus não tem fila, muito menos senha.

Quem é que chega na parada, olha o povo que tá lá e pensa "tá, eu cheguei depois do guri com camiseta do nirvana e do amigos do guri com camiseta do nirvana, da tia com sacola do BIG, do homem com caspa, do velhinho com pente no bolso da camisa, da guria emo, da mãe da guria emo e da mulher com cabelo laranja"?

Fora que o ônibus chega ali vazio, de humano dentro dele, só o motorista.

Certo, partimos do princípio de que a bruxa velha queria barraco, mas:

1. Não bato palma pra maluco dançar;
2. Embora eu saiba que tenho estado operando com tolerância -1 ultimamente, não discuto com quem fala "plobrema". Eu preciso manter um certo nível, né?

Pois bem.

A mesma bruxa velha, ontem, quando o ônibus que ela ia pegar estacionou atrás de um outro, saiu correndo e atropelando todo mundo na calçada muito bonitamente, sem nem ao menos pedir desculpas pelos esbarrões que ela e sua bolsa gigante deram nas pessoas.

Um verdadeiro exemplo de boa educação.