Cambará no feriado de Tiradentes
Relatei aqui meu drama em ser a responsável por fazer as reservas. Como esperado, do mato não saiu coelho nenhum e namorado acabou precisando ajeitar as coisas. Como era sexta-feira e já não havia vagas em nenhuma pousada de Cambará, decidimos ficar por São Francisco de Paula. De todas as pousadas que namorado contatou, apenas uma ainda tinha vagas.
É claro que fiquei pensando "Ui, que beleza. Será que tem poucas pulgas?"
Já me preparando psicologicamente pra passar duas noites no meio das baratas, carrapatos e toda sorte de bichinhos nojentos, no sábado à tarde rumamos para São Francisco.
A pousada era ótima.
Cinco chalezinhos, todos bonitinhos, com lareira, jardinzinho. Pronto, amei. Instalamos nossas coisas, checamos as camas (porque toda cama de hotel é sempre melhor do que a minha?), ligamos a tv e assistimos o filme bonitinho que estava passando. À noite, saímos pra jantar. As opções eram reduzidas e acabamos optando pelo básico: Pizza.
Um adendo: Devido à gripe, eu não estava sentindo o gosto de nada. Ou seja, pra mim tanto fazia se a gente fosse comer fondue ou milhopan.
O atendimento da pizzaria era péssimo. Pra dizer o mínimo. Cortês, mas péssimo. E o lugar em si também não ajudava muito, parecia que eu estava jantando na casa daquela tia velha, sabe? Pois é. Pra coroar a noite, chegou uma turma de amigos ao restaurante. Um deles resolveu ir ao banheiro. Passou um tempo e nada do cara sair de lá. Nisso, um casal que estava sentado próximo ao banheiro, pediu pra trocar de mesa. Ahan. Exatamente isso.
Voltamos pra pousada, acendemos a lareira pra dormir e no outro dia acordar cedinho para visitar os cânions.
De manhã cedinho, lá pelas oito, fomos tomar café na pousada. E que café... Exatamente aquele que não conseguimos fazer todo dia, com sucos, café, leite, pão francês, pão integral, pão de leite, biscoitinhos, bolos, cereal, presunto, queijos, ricota, nata, geléia... Ufa. Que sacrifício. O resultado é que fomos almoçar só às 4h da tarde.
Pegamos a estrada pra Cambará e de lá para os Cânions. Que estradinha miserável! Pedras, pedras, pedras. Pra ser mais precisa, 18km de pedras. Chegamos nos Aparados da Serra, pagamos os seis reais por pessoa mais cinco de estacionamento e escolhemos chegar ao cânion pela Trilha do Cotovelo. O guia do parque disse que eram 2 horas de caminhada, ida e volta, mas não acredito que tenha sido isso mesmo e, embora em São Francisco fizesse um sol gostoso de inverno, em Cambará o tempo tinha fechado pra valer.
Mesmo assim, o Itaimbezinho impressiona e enche os olhos. Lindo.
Na volta, paramos em uma churrascaria de Cambará para almoçar. Espeto lento seria um nome mas apropriado para a especialidade da casa.
Voltamos pra São Francisco. No meio do caminho, o Arno disse:
- Acho que a gente precisa abastacer.
Mas onde? Só o que se via era pasto, vacas, milho e pinheiros a perder de vista. Paramos numa cidadezinha chamada Tainhas. Pra entrar na cidade, o único jeito era atravessar uma ponte mal enjambrada, o que fizemos tremendo de medo que a maldita não aguentasse. Cruzamos com dois caras trêbados. Abastecemos, pagando 2,79 o litro de gasolina e voltamos pela ponte. Quem estava atravessando?
Os trêbados. O menos bêbado tentava ajudar o mais bêbado, que ia em direção à borda, ameaçava cair e voltava. Foram longos minutos.
Saímos da cidadezinha e erramos o sentido da volta. Pegamos a estrada para o litoral. A Amanda começou a cantar:
- Os três manés, sentido litoral...
Achamos um lugar pra fazer o retorno e pegamos a estrada certa.
- É muita terra... - O Arno comentou a respeito dos campos que a estrada cortava.
Chegamos na pousada e só bem mais tarde saímos pra jantar. O escolhido da vez foi o Café da Martha, lá em São Francisco mesmo. A mãe foi de pastel de carne, a Amanda tomou um mocaccino e eu e o Arno escolhemos uma sopa de capeletti que estava uma delícia. Vendo a massa sequinha do pastel da mãe, não resistimos e levamos pra pousada um pastel doce cada um: Chocolate pro Arno e nozes com chocolate branco pra mim.
Dormimos e no dia seguinte voltamos pra casa passando por Gramado e Canela, num tempo totalmente fechado. Tentei comprar ovos caipira, mas fiquei sabendo que as galinhas não estavam botando, daí só compramos queijo, salame e linguiça.
Feriado de Corpus Christi, tudo indica que iremos pra praia. Porto Belo, pra ser mais exata...
Relatei aqui meu drama em ser a responsável por fazer as reservas. Como esperado, do mato não saiu coelho nenhum e namorado acabou precisando ajeitar as coisas. Como era sexta-feira e já não havia vagas em nenhuma pousada de Cambará, decidimos ficar por São Francisco de Paula. De todas as pousadas que namorado contatou, apenas uma ainda tinha vagas.
É claro que fiquei pensando "Ui, que beleza. Será que tem poucas pulgas?"
Já me preparando psicologicamente pra passar duas noites no meio das baratas, carrapatos e toda sorte de bichinhos nojentos, no sábado à tarde rumamos para São Francisco.
A pousada era ótima.
Cinco chalezinhos, todos bonitinhos, com lareira, jardinzinho. Pronto, amei. Instalamos nossas coisas, checamos as camas (porque toda cama de hotel é sempre melhor do que a minha?), ligamos a tv e assistimos o filme bonitinho que estava passando. À noite, saímos pra jantar. As opções eram reduzidas e acabamos optando pelo básico: Pizza.
Um adendo: Devido à gripe, eu não estava sentindo o gosto de nada. Ou seja, pra mim tanto fazia se a gente fosse comer fondue ou milhopan.
O atendimento da pizzaria era péssimo. Pra dizer o mínimo. Cortês, mas péssimo. E o lugar em si também não ajudava muito, parecia que eu estava jantando na casa daquela tia velha, sabe? Pois é. Pra coroar a noite, chegou uma turma de amigos ao restaurante. Um deles resolveu ir ao banheiro. Passou um tempo e nada do cara sair de lá. Nisso, um casal que estava sentado próximo ao banheiro, pediu pra trocar de mesa. Ahan. Exatamente isso.
Voltamos pra pousada, acendemos a lareira pra dormir e no outro dia acordar cedinho para visitar os cânions.
De manhã cedinho, lá pelas oito, fomos tomar café na pousada. E que café... Exatamente aquele que não conseguimos fazer todo dia, com sucos, café, leite, pão francês, pão integral, pão de leite, biscoitinhos, bolos, cereal, presunto, queijos, ricota, nata, geléia... Ufa. Que sacrifício. O resultado é que fomos almoçar só às 4h da tarde.
Pegamos a estrada pra Cambará e de lá para os Cânions. Que estradinha miserável! Pedras, pedras, pedras. Pra ser mais precisa, 18km de pedras. Chegamos nos Aparados da Serra, pagamos os seis reais por pessoa mais cinco de estacionamento e escolhemos chegar ao cânion pela Trilha do Cotovelo. O guia do parque disse que eram 2 horas de caminhada, ida e volta, mas não acredito que tenha sido isso mesmo e, embora em São Francisco fizesse um sol gostoso de inverno, em Cambará o tempo tinha fechado pra valer.
NOT!
Mesmo assim, o Itaimbezinho impressiona e enche os olhos. Lindo.
Na volta, paramos em uma churrascaria de Cambará para almoçar. Espeto lento seria um nome mas apropriado para a especialidade da casa.
Voltamos pra São Francisco. No meio do caminho, o Arno disse:
- Acho que a gente precisa abastacer.
Mas onde? Só o que se via era pasto, vacas, milho e pinheiros a perder de vista. Paramos numa cidadezinha chamada Tainhas. Pra entrar na cidade, o único jeito era atravessar uma ponte mal enjambrada, o que fizemos tremendo de medo que a maldita não aguentasse. Cruzamos com dois caras trêbados. Abastecemos, pagando 2,79 o litro de gasolina e voltamos pela ponte. Quem estava atravessando?
Os trêbados. O menos bêbado tentava ajudar o mais bêbado, que ia em direção à borda, ameaçava cair e voltava. Foram longos minutos.
Saímos da cidadezinha e erramos o sentido da volta. Pegamos a estrada para o litoral. A Amanda começou a cantar:
- Os três manés, sentido litoral...
Achamos um lugar pra fazer o retorno e pegamos a estrada certa.
- É muita terra... - O Arno comentou a respeito dos campos que a estrada cortava.
Chegamos na pousada e só bem mais tarde saímos pra jantar. O escolhido da vez foi o Café da Martha, lá em São Francisco mesmo. A mãe foi de pastel de carne, a Amanda tomou um mocaccino e eu e o Arno escolhemos uma sopa de capeletti que estava uma delícia. Vendo a massa sequinha do pastel da mãe, não resistimos e levamos pra pousada um pastel doce cada um: Chocolate pro Arno e nozes com chocolate branco pra mim.
Dormimos e no dia seguinte voltamos pra casa passando por Gramado e Canela, num tempo totalmente fechado. Tentei comprar ovos caipira, mas fiquei sabendo que as galinhas não estavam botando, daí só compramos queijo, salame e linguiça.
Feriado de Corpus Christi, tudo indica que iremos pra praia. Porto Belo, pra ser mais exata...