Bia
Hoje, às seis e cinco da manhã, nasceu minha segunda sobrinha, a Beatriz.
Foi lindo.
Ela me olhou bem no olho, e faz essa carinha: ;-P
A criança de 20 minutos de vida mais simpática que já vi...
Da sala de espera, a gente ouve os gritos das mulheres em trabalho de parto e só consegue pensar "caramba... quero filho não". Mas basta entrar no quarto, ver aquela coisinha linda embrulhada no lençol do hospital agarrar o teu dedo e você sai de lá querendo um igual.
Dor
Enquanto a gente esperava a Bia nascer, uma senhora de 67 anos chegou de cadeira de rodas no centro obstétrico, vítima de assalto, agressão e violência sexual dentro da própria casa.
Fiz questão de escrever sobre esses dois episódios tão opostos no mesmo post porque o que eu mais desejo pra minha sobrinha, além de saúde, é que ela faça a diferença. E que também faça jus ao nome que eu sugeri e que os pais dela acabaram escolhendo: "Aquela que faz os outros felizes".
Nunca fez tanto sentido acreditar que basta nascer UMA pessoa boa, pra fazer com que ainda valha a pena nascer e morrer nesse mundo que às vezes parece tão perdido...