Canse
Olhar pra você é perceber que é possível dizer “sim” e fazer a vida valer a pena. Você é o retrato vivo, colorido e lindo das perspectivas que eles abandonaram em nome de uma vida dedicada à busca de segurança, conveniência, unicórnios e outras dessas coisas que não existem.
Pra eles liberdade é poder, em pensamento, mandar o chefe se foder, de vez em quando. E aí vem você, transbordando intensidade, sorrisos e outras coisas loucas, para mostrar que a liberdade pode ter outro sentido, sim. Você é o empurrão, o gatilho, o “sou eu que tô falando agora”. Você personifica o Desconhecido que mora no escuro, dentro do armário, embaixo da cama, é a prova de que não há razão nenhuma pra ter medo do que não se pode ver. E foi assim que você acabou de vez com a paz genérica e a liberdade mentirosa em que eles viviam. Você esfregou na cara deles que a liberdade conquistada sem o desassossego é uma ilusão tosca. É o mar barrento das praias do Rio Grande do Sul, são os traficantes que governam o Rio de Janeiro. É uma macula, é tudo aquilo que destrói o que poderia ser perfeito.
Olhar pra você é perceber que é possível dizer “sim” e fazer a vida valer a pena. Você é o retrato vivo, colorido e lindo das perspectivas que eles abandonaram em nome de uma vida dedicada à busca de segurança, conveniência, unicórnios e outras dessas coisas que não existem.
Pra eles liberdade é poder, em pensamento, mandar o chefe se foder, de vez em quando. E aí vem você, transbordando intensidade, sorrisos e outras coisas loucas, para mostrar que a liberdade pode ter outro sentido, sim. Você é o empurrão, o gatilho, o “sou eu que tô falando agora”. Você personifica o Desconhecido que mora no escuro, dentro do armário, embaixo da cama, é a prova de que não há razão nenhuma pra ter medo do que não se pode ver. E foi assim que você acabou de vez com a paz genérica e a liberdade mentirosa em que eles viviam. Você esfregou na cara deles que a liberdade conquistada sem o desassossego é uma ilusão tosca. É o mar barrento das praias do Rio Grande do Sul, são os traficantes que governam o Rio de Janeiro. É uma macula, é tudo aquilo que destrói o que poderia ser perfeito.
Seja simples, mas não seja banal. Não eternize verdades com as quais não concorda. Canse do mesmo e de tudo aquilo que insiste em dizer que certas coisas são arriscadas demais. Seja livre, mas não tenha medo de amar mais do que odiar. Crie, aposte, pague pra ver e jure em nome de Deus, ou com a mão sobre qualquer coisa que considere sagrada, que você jamais se tornará um deles.
"Life is crazy. Always, baby..."