23 dezembro, 2005

Quando as marcas se vão

Pra colocar tudo em movimento, eu abri as janelas e deixei a luz entrar. Pra não lembrar e pra não sentir dor, respirei fundo e lavei bem o rosto. Dei uma boa olhada no espelho e exibi os meus olhos secos para aquela moça loira do outro lado como prova do quanto você estava enganado: As marcas não eram tão fundas assim, caso contrário não desapareceriam com um pouco de suco de laranja artificial e uns 10.000 pés de altura.


“... aos que consentem, o destino apenas guia; aos que resistem, ele acaba levando de arrasto.” Cláudio Moreno.