03 julho, 2009

"No, it's not going to stop,
Till you wise up.
No, it's not going to stop,
So just give up."

Se eu pudesse pedir qualquer coisa, qualquer mudança de fato na minha vida, eu escolheria a bênção de saber deixar as coisas irem. Parece que simplesmente nasci com esse botãozinho desligado. Não sei desistir, não sei perder, não consigo chegar naquele ponto de "acabou!" que algumas pessoas atingem tão facilmente. Tem seu lado bom? Claro que tem. Pra mim não há batalha perdida. Sou competitiva, determinada e é muito difícil me deixar abalar ou ficar sentada lamentando: Parto para a ação. Na maior parte do tempo gosto desse meu espírito "This is Sparta" de ser, mas a lei das compensações é cruel com pessoas iguais a mim. Não sabemos ouvir quando o juiz apita e isso traz uma carga de coisas com as quais é muito difícil e complicado de lidar. A frustração de uma derrota é ainda maior porque de tanto lutar, de tanto dar a cara a tapa, não se tem o consolo de sentar no cantinho, suspirar e dizer: "Eu nem queria tanto assim...". Porque sim, queria. É insano lutar tão desesperadamente por algo que não se quer. Então, sabendo que as coisas funcionam dessa forma, é imprescindível escolher bem as lutas nas quais se vai entrar. E aprender a deixar as outras irem.

Tudo isso, meus queridos, é pra dizer que é um desrespeito deixar esse blog assim, às moscas, considerando a importância que teve pra mim, desde o impulso de criá-lo, passando por tudo o que escrevi até chegar às pessoas que conheci através dele e das que nem que cheguei a conhecer. Assim, se o Coisa da Dani foi merecedor de um início, por tudo o que representou de mim e para mim, também merece um fim digno. Mas não, não haverá despedidas chorosas e nem reticências. Só o ponto final de quem está aprendendo a deixar ir.


Beijo pra quem fica.




Pra quem quiser me adicionar no msn:
daniella_goularte[at]hotmail.com

24 abril, 2009

Oi, tem um buraco na minha gengiva.
É bem menos legal do que parece.

22 abril, 2009

I wanna do bad things with you

Nunca me interessei muito por vampiros - Sorry, Lestat, você não tem chances comigo. Até tentei entender um pouco da vampiromania que anda tomando conta das livrarias e salas de cinema, graças a livros como Crepúsculo, mas não entrei na onda < /Faninha> , por assim dizer. Passei nem perto dos livros de Anne Rice e os poucos capítulos que li de Crepúsculo me entusiasmaram tanto que nem sequer terminei de ler, assim como em "O mundo de Sofia", achei a protagonista tão chata, chata, CHATA que acabei pegando banzo da história. Nem preciso dizer que passei longe do filme.

Mas por um desses acasos decidi baixar o primeiro capítulo de True Blood. Não sei se é porque a trama se passa numa cidadezinha pequena (vibe Gilmore Girls, mas a semelhança acaba aí mesmo), ou por causa do mocinho-vampiro atraente e um tanto perigoso (achei o cara com jeito do Russel Crowe, ou seja muito másculo e não dado a gentilezas, porém, acaba-se descobrindo, tem um coração bão < /Irislene Stefanelli>) , ou talvez por causa dos amigos esquisitos e engraçados da Sookie, a protagonista (ó, outra semelhança com Gilmore Girls, mas acaba aqui, MESMO), mas a série está sendo uma ótima surpresa.

Claro que, como dizem, a trama segue um roteiro meio Crepúsculo: Moça conhece vampiro e se apaixona. Mas experimente, tire a vovó da sala (isso É importante, estou evitanto sérios constrangimentos em família) e experimente True Blood. Mais não digo porque ODEIO resenhar. Se quiser saber mais, leia a sinopse aqui. E abaixo a abertura, deliciosamente profana.



Numa única postagem enchi meu blog de bundas, vermes e histeria religiosa. Praticamente uma programação de tv aberta.

30 março, 2009

Analisando friamente minhas últimas aquisições...

Percebo que tenho plobrema.

25 março, 2009

Segura, peão(zinho)!


Tudo bem que o cavalo não é grande, tudo bem que ele ainda usa chinelos de peixinho, tudo bem que ele ainda faz manha e procura colo de vez em quando, mas verdade seja dita: Meu sobrinho está enorme. Quase prevejo o dia em que, em meio a fornadas de biscoito numa cozinha cheirando a canela, contarei pela milésima vez sobre quando, aos 15 anos - exatos 6 anos antes dele nascer - sonhei com um menininho loiro de olhos azuis chamado Matheus. E pela milésima vez, ao vê-lo sorrir com sua marca registrada, apertando bem os olhos, sujarei sua bochecha com farinha de trigo numa espécia de bênção que só quem cozinha pra quem ama consegue entender.

24 março, 2009

Eu toco o terror.

27 fevereiro, 2009

Férias, parte I

Férias é um troço bom, muito bom. Você acorda na hora que bem entende, os problemas do trabalho não te dão mais trabalho, os trabalhos e provas da faculdade ficam láaaaa na faculdade e tudo, absolutamente tudo, conspira para que você volte feliz, saltitante e renovado para encarar mais 11 meses da rotina nossa de cada dia.

Claro que nada disso vale quando vc sai de férias com seu namorado pensando em adquirir um carro.

Assim que o Arno entrou de férias, foi para Santa Catarina de moto. Alguns dias depois eu o segui de ônibus e aqui começou o pesadelo. Ao me acomodar no banco, o companheiro de poltrona dos "sonhos" de qualquer pessoa acomodou-se ao meu lado. Preciso dizer que o maldito era daqueles caras espaçosos que sentam e abreeeeem as pernas como se entre elas tivesse que comportar testículos de elefante? E que esse cara fedia, mas fedia TANTO que não foram poucas as vezes em que pensei seriamente em sair correndo pelo corredor do ônibus gritando:

- Corraaaaaaam! Por suas vidaaaaaaaaaaaaas!

Ato contínuo, me esconderia no bagageiro do ônibus, junto com os 2 pacotes de Bib's que levei. Sonhar é bom. Mas o fato é que aguentei as 8 horas ao lado do esgoto cloacal humano que era aquela pessoa.

Caso não tenham percebido, muitas coisas me tiram do sério. Pessoas fedidas e pessoas que humilham pais na frente dos filhos encabeçam a lista.