Segura, peão(zinho)!
Tudo bem que o cavalo não é grande, tudo bem que ele ainda usa chinelos de peixinho, tudo bem que ele ainda faz manha e procura colo de vez em quando, mas verdade seja dita: Meu sobrinho está enorme. Quase prevejo o dia em que, em meio a fornadas de biscoito numa cozinha cheirando a canela, contarei pela milésima vez sobre quando, aos 15 anos - exatos 6 anos antes dele nascer - sonhei com um menininho loiro de olhos azuis chamado Matheus. E pela milésima vez, ao vê-lo sorrir com sua marca registrada, apertando bem os olhos, sujarei sua bochecha com farinha de trigo numa espécia de bênção que só quem cozinha pra quem ama consegue entender.
Tudo bem que o cavalo não é grande, tudo bem que ele ainda usa chinelos de peixinho, tudo bem que ele ainda faz manha e procura colo de vez em quando, mas verdade seja dita: Meu sobrinho está enorme. Quase prevejo o dia em que, em meio a fornadas de biscoito numa cozinha cheirando a canela, contarei pela milésima vez sobre quando, aos 15 anos - exatos 6 anos antes dele nascer - sonhei com um menininho loiro de olhos azuis chamado Matheus. E pela milésima vez, ao vê-lo sorrir com sua marca registrada, apertando bem os olhos, sujarei sua bochecha com farinha de trigo numa espécia de bênção que só quem cozinha pra quem ama consegue entender.