01 fevereiro, 2008

De todas as tragédiaaaas possíveis

Daí que acordamos com essa notícia.
Jacaré vai pegar a estrada em ônibus convencional, à noite, pra entrar na fuzarca e aumentar ainda mais o engarrafamento monstro?

Não! E nem eu que não sou paulista pra adorar uma fila.

Então decidimos trocar as passagens para amanhã. Namorado foi até a rodoviária na hora do almoço para esse fim, mas até agora não sei o que aconteceu, já que ele só me mandou esse sms aqui: "Cheguei (no trabalho) ta? Depois te conto tudo! Beijo!".

Homens... ¬¬

E eu que sou dondoca tinha marcado hora no cabeleireiro da minha mãe, fui para o salão. Cheguei lá, sentei na cadeira, o moçoila pegou um tanto do meu cabelo e disse:

- Até aqui teu cabelo tá bom. O resto tá feio, subnutrido, desidratado, sua mocréia! muito... fino...

E eu, vítima do pior mal que pode acometer uma mulher no cabeleireiro, o temido arroubo de "mete a tesoura de uma vez, pourra!", disse as palavras fatais:

- Corta tudo fora.

Nhá! Me senti Xena, a princesa guerreira.

Jura?

E quando deveria ter puxado uma cadeira pra sentar do meu lado, segurado a minha mão, servido uma xícara de chá verde e dito que as coisas não funcionam desse jeito, como a minha cabeleireira de fé sempre faz... A biba deu a desmunhecada básica e ainda disse:

- Decididaaá...

E foi assim que os três centímetros de cabelo que eu pretendia tirar, acabaram virando um palmo inteirinho e eu saí do salão mais parecendo cachorro que acabou de sair da tosa de verão, sabe?

Uma coisa aqui dentro...



*Update: Namorado trocou as passagens e vamos viajar às 13:30.
E eu aqui com esse cabelo anos 20...