21 janeiro, 2008

Oásis, parte II

Conforme combinamos na semana passada, voltamos ao litoral na sexta. Conseguimos uma cadeirinha pro Matheus e a viagem foi uma paz. Nem parecia que levávamos uma criança hiperativa no carro.

Quem eu?

Como não choveu - muito - na ida, fazia tempo propício para os sem loção que adorariam quebrar o pescoço na estrada. E como isso me irrita... Os caras querem se matar, mas quase nunca vão sozinhos: Levam uns 3 junto e isso me revolta tanto, mas tanto, que você não tem nem idéia.

Chegamos lá pelas onze da noite, jantamos pastel e fomos dormir, pregados. Durante a noite, eu ouvia um barulhinho de chuva no telhado, mas nem aí, já tinha visto na previsão que sol mesmo, só no domingo, então eu virava pro lado e dormiiiiia. Lá pelas três da tarde, com um tempo bunda que só ele, resolvemos comer pipoca e assistir um dos dvds que locamos: Licença para Casar, com o Robin Williams, o que só nos fez perceber que o tempo dele já era. Ou o cara piorou exponencialmente de uns anos pra cá, ou o tipo de humor dele cansou a galera. Tanto que as partes mais divertidas do filme eram cenas em que ele nem dava o ar da graça.

À noite, fiz um strogonoff escândalo (apesar do molho inglês ser o pior dos piores), nos empanturramos e fomos assistir o outro dvd: Colheita do Mal, com a menina de ouro Hillary Swank. Até tem uma história bacana, mas dá uma reviravolta final bobinha. Ou seja, para fins de entretenimento em uma noite chuvosa, até que é eficiente.

E no domingo, fez-se o sol. Eu e o Arno demos uma pequena caminhada na praia, molhamos os pézitos, tomamos sorvete (eu, uva e ouro branco - ótemo - e o Arno, melão e chocolã, que vem a ser chocolate com lã? chocolate com avelã.

O céu azulzinho, azulzinho de domingo...

Mais tarde, levamos o Matheus pra praia, o Arno entrou com ele no mar, tiramos fotos e voltamos pra casa pra tomar um banho (a casa é boa, mas a água... tipo, pra mim, se uma coisa tem gosto de ferro e cheiro de ferro, é ferro e não água) e arrumar as coisas pra volta. Tudo pronto, saímos pra comer alguma coisa. Fomos de crepe. Duplo de frango e calabresa pro Arno, duplo de frango pra Amanda e simples de prestígio pra mim (já estava de olho no sorvete de menta...). Na volta pra casa, paramos na sorveteria pra outro sorvete: Chocolate branco (fraquinho) e menta com flocos (ótimo) pra mim e maracujá (escândalo) e chocolã pro Arno. Barriguinhas cheias à parte, pegamos a estrada. Logo, o Matheus dormiu, as filas eram raras. Tudo parecia ótimo, até que...

Casal cartão-fidelidade da sorveteria de Oásis

... a tampa do radiador caiu.

O carro deu sinal de aquecimente e o Arno resolveu parar no acostamento da Freeway e pedir água pro pessoal da Concepa. Isso foi às 22:30h e eu já estava com vontade de ir ao banheiro.

Os caras da Concepa chegaram depois da meia-noite.