22 outubro, 2007

Brique

Bom, fui à tal feira de troca de livros levando numa mochila todos os livros ali de baixo (devo ser muito otimista, mesmo). Dois pares de brincos foi o que eu trouxe de interessante de lá. De resto, Harold Robbins, auto-ajuda e edições velhas da coleção vaga-lume rocks nas banquinhas pra troca.

Nisso, um homem tentando comer uma tapioca e uma mulher lambendo o papel gorduroso do acarajé (estamos no Rio Grande do Sul?) me fizeram chegar à conclusão de que comer em público sem pratos e talheres é uma arte. E como pessoa que consegue comer um xis sem se lambuzar toda com maionese, posso dizer que, felizmente, domino essa arte.

O golpe de misericórdia foi ter visto o maldito Carro do Sonho (que me vendeu o inacreditável sonho de chokito, caso que ainda contarei aqui, se possível ilustrado com fotos que expliquem a minha revolta) quando estávamos indo embora. Quase gritei pro dono do carro que sonho de chokito de c* é rol*, mas o Arno ainda acha que namora uma menina fina e espero que ele pense isso por um bom tempo...

Um picolé nestlé classic e um velhinho cantando Guantanamera à toda foi o que salvou o domingo no brique, que até quando é ruim, é bom.