Você faz a sua parte?
Olha, nem ia falar sobre isso, sabe? Simplesmente porque é o tipo de assunto que me enche a cabeça de uma forma que não consigo ser racional. E pra escrever bem sobre ele, o mínimo de racionalidade é necessário. O problema é que estava aqui, olhando uns foodblogs e o assunto voltou à minha cabeça e, de novo, o sangue ferveu.
Ao início de tudo, Daniela.
Há uns dias atrás, a casa vizinha à minha foi arrombada. Aproveitaram que a dona não estava e roubaram (sei que o certo é furtaram) uma televisão, o dvd e o rádio. Ela chegou em casa, começou a gritar e alguém atinou chamar a polícia. Uns 15 minutos depois, a viatura chegou. Fizeram o boletim de ocorrência e todas as formalidades necessárias. Bastou? Não, foi a deixa pra vizinha começar o protesto. Disse que a polícia não está fazendo a parte dela, que se eles não estivessem tomando café em vez de ir atrás dos bandidos isso não aconteceria, que os policiais passam o dia inteiro sentados em vez de tomarem providências... Só parou quando o policial ameaçou prendê-la por desacato à autoridade.
Não tiro o direito dela de reclamar de um serviço público que realmente tem deficiências. Sem generalizar e sem esquecer que maus profissionais independem da profissão que exercem, existem policiais que não estão qualificados pra proteger a população. O único problema que vejo no protesto da vizinha é uma coisa muito simples e que ela mesma usou como argumento no início da discussão: O tal de "fazer a sua parte".
Muito fácil reclamar quando sua casa é arrombada, mas quando vc teve o poder de decidir seu voto optou por um candidato que privilegiasse a segurança? Vai nas assembléias do Orçamento Participativo pra tentar conseguir uma guarita policial pro bairro? Educa seus filhos pra se tornarem pessoas conscientes e cidadãos de verdade? Você faz a sua parte?
No seu caso, não faço idéia. No caso da vizinha, afirmo que conheço cada uma das respostas e nenhuma delas é positiva.
Abrir a boca pra reclamar é muito mais fácil do que partir para a ação e tentar mudar as coisas da forma que nos cabe.
Olha, nem ia falar sobre isso, sabe? Simplesmente porque é o tipo de assunto que me enche a cabeça de uma forma que não consigo ser racional. E pra escrever bem sobre ele, o mínimo de racionalidade é necessário. O problema é que estava aqui, olhando uns foodblogs e o assunto voltou à minha cabeça e, de novo, o sangue ferveu.
Ao início de tudo, Daniela.
Há uns dias atrás, a casa vizinha à minha foi arrombada. Aproveitaram que a dona não estava e roubaram (sei que o certo é furtaram) uma televisão, o dvd e o rádio. Ela chegou em casa, começou a gritar e alguém atinou chamar a polícia. Uns 15 minutos depois, a viatura chegou. Fizeram o boletim de ocorrência e todas as formalidades necessárias. Bastou? Não, foi a deixa pra vizinha começar o protesto. Disse que a polícia não está fazendo a parte dela, que se eles não estivessem tomando café em vez de ir atrás dos bandidos isso não aconteceria, que os policiais passam o dia inteiro sentados em vez de tomarem providências... Só parou quando o policial ameaçou prendê-la por desacato à autoridade.
Não tiro o direito dela de reclamar de um serviço público que realmente tem deficiências. Sem generalizar e sem esquecer que maus profissionais independem da profissão que exercem, existem policiais que não estão qualificados pra proteger a população. O único problema que vejo no protesto da vizinha é uma coisa muito simples e que ela mesma usou como argumento no início da discussão: O tal de "fazer a sua parte".
Muito fácil reclamar quando sua casa é arrombada, mas quando vc teve o poder de decidir seu voto optou por um candidato que privilegiasse a segurança? Vai nas assembléias do Orçamento Participativo pra tentar conseguir uma guarita policial pro bairro? Educa seus filhos pra se tornarem pessoas conscientes e cidadãos de verdade? Você faz a sua parte?
No seu caso, não faço idéia. No caso da vizinha, afirmo que conheço cada uma das respostas e nenhuma delas é positiva.
Abrir a boca pra reclamar é muito mais fácil do que partir para a ação e tentar mudar as coisas da forma que nos cabe.