05 junho, 2007

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Bom é sair cedo da aula e ir pro bar beber quentão com os colegas numa noite fria, fria. Você conhece melhor algumas pessoas legais e outros conseguem a façanha de se tornarem ainda mais chaaaatos do que a sua imaginação permitia. O mala-escoteiro ali de baixo ainda escapa dessa, porque por mais metido à Einstein dos pampas que seja, ainda tem um certo carisma. A noite serviu mesmo foi pra perceber o quão imbecis são essas pessoas que usam palavrões "sem contexto". Como é que pode ainda existir pessoas que pensam que falar palavrão choca ou pode fazer você parecer moderno, desapegado, cool? No máximo, no máximo faz as pessoas perceberem o quanto você é limitado e não tem retórica o suficiente pra expressar desprezo, raiva ou desapontamento sem que tenha que chamar alguém de filho da puta.

Porque tá certo que algumas pessoas realmente merecem esse tratamento, mas acho de uma falta de elegância, de discernimento e de inteligência sair bradando por aí que professor é filho da puta porque deu um trabalho pra fazer, porque atendente do bar é filho da puta porque colocou o pão torto na hora de montar o sanduíche. Sei lá... acho desnecessário e fica muito na cara o quanto esse tipo tá querendo é aparecer. Não quer fazer o trabalho, meu bem? Salta do bonde agora, porque a coisa vai ficar bem pior. Quer o pão certinho no sanduíche? Faz você mesmo ou pede pra mãe, que é o que você deve fazer em casa. Aproveita e pede pra ela cortar em pedacinhos e tirar a alface.

E me deixe beber meu quentão em paz.
Porra.